
O assunto cocô do post de hoje é bosta. Sim, ela mesma, aquela que sai de dentro quando você é obrigado a sentar no vaso sanitário, aquela massa pastosa que emana um odor terrível, aquilo que, com certeza, a Sandy não produz.
Eu sempre acho estranho a cara de espanto que as pessoas fazem quando eu digo que vou cagar. Quem me conhece pelo menos há mais de uma semana sabe que eu não tenho pudores em expor minhas condições intestinais, seja em casamento de madama, seja em baile funk.
Mas, apesar dessa minha naturalidade em dizer que vou fazer o que você pode até ter feito antes de ler esse post, todo mundo vira a cara e faz que não ouviu ou, mais comum, diz que eu sou nojento. Premeramente, que fique claro que não quero fazer apologia ao cocô.
Não quero ninguém cheirando o barro após o término do serviço ou que mandem confeccionar camisas com textos do tipo “Brown is beaultiful”, longe de mim. Sei que merda é algo fedorento e sujo, mesmo para aquela mocinha que alimentava-se dele num vídeo do meu saudoso celular furtado.
Mas, vamos pensar um pouco:
Ponto 1: todo mundo faz. Tirando a Sandy, não sei de ninguém que tenho o cú trancado ou cague bolhas de sabão. Todo mundo bota merda pelo fundo, seja o Renan Calheiros (esse pelo fundo e outros cantos), seja o Edinaldo Pereira, que, com certeza, não deve perder uma chance de cagar;
Ponto 2: se todo mundo faz, sinal que todo mundo conhece. Afinal, quem é que não dá aquela boa olhadinha de fim de cagada, antes de puxar a descarga, para ver o bonequinho de merda indo por água abaixo? Então... sinal que, pelo menos com a sua bosta, você mantém um pouco de intimidade;
Ponto 3: se você consegue dar esse crédito para seu barro, por que não aceitar os alheios? Não quero que você me acompanhe ao banheiro, nem que leia histórias lactopurguianas enquanto ponho força, mas que fale coisa desse tipo:
Amigo: “Vai pra onde?”
Eu: “Cagar”
Amigo: “Vai fundo cara e se lava depois... é mais higiênico”
Assim, não só vou sentir mais apoio ao meu trabalho solitário, como você vai dar um passo adiante no entendimento entre você e seu barro. Afinal, a gente se caga, a gente se entende...
Agora, dá licença aqui que eu vou cagar... (dê seu apoio ao monitor... receberei a energia positiva).